segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Investimento de 2% do PIB pode garantir economia verde

foto: Dilvulgação

Estudo divulgado nesta segunda-feira, 21 de fevereiro, pela ONU conclui que investir, anualmente, 2% do PIB mundial em medidas sustentáveis, em dez setores estratégicos, garantirá a transição para uma economia verde até 2050

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O nível do mar aumentou? Mude para uma cidade aquática!


Débora Spitzcovsky

O aumento do aquecimento global intensifica o degelo polar e, por isso, o nível da água do mar está crescendo. Em pouco tempo, a terra será “engolida” pelos oceanos e aqueles que quiserem sobreviver terão que se adaptar e viver em cidades aquáticas, que ficam vagando pelos mares dia e noite.

Dramático? Essa é a opinião do arquiteto francês Vincent Callebaut, que para se prevenir já projetou sua própria cidade aquática (e sustentável!): a Lilypad, cujo design é inspirado em uma vitória régia da Amazônia.

A “ecópole flutuante” possui três setores e cada um deles será destinado a uma atividade: trabalho, entretenimento e moradia. No centro da cidade, interligando todos os setores, há um lago, abastecido pela chuva, de onde os moradores obterão água potável, a partir de um sistema próprio de purificação.

A comida virá de hortas, localizadas ao redor do lago, e toda a cidade será coberta por jardins suspensos, que promoverão a integração do homem com a natureza. Por fim, a Lilypad será equipada para produzir energia eólica, hidráulica, solar, térmica e, também, a partir de biomassa e do movimento das ondas.

Como se não bastasse, a cidade aquática de Callebaut será construída com fibras de poliéster e receberá camadas de dióxido de titânio, que, segundo o designer, absorvem a poluição atmosférica quando entram em contato com os raios ultravioleta. Ou seja, além de ser auto-suficiente, a Lilpyad ainda ajudaria a reduzir a poluição do planeta.

Callebaut estima que a “vitória régia” consiga abrigar até 50 mil refugiados climáticos. Você embarcaria nessa cidade?   

Fonte: Planeta Sustentável

Energia limpa que vem do cocô

Nem só de sol e vento é possível produzir energia limpa. Até o que você faz no banheiro pode manter a luz acesa ou a casa mais quentinha

Rafael Tonon
Vida Simples - 12/2010

DO COCÔ AO CALOR
Mais de 200 casas da cidade de Didcot, no Reino Unido, mantêm seu sistema de calefação funcionando graças ao que vai para a privada. É isso mesmo: todo o cocô dos moradores é direcionado para uma estação de tratamento onde ele é separado e convertido em gás (sem odor, claro!) para poder alimentar os radiadores de calefação instalados nas residências. Utilizar nossos próprios resíduos como combustível não é algo novo, é verdade – há indícios de mais de um século de que chineses e outros povos usavam o “número 2” para produzir energia. Mas o projeto de Didcot (que custou 4 milhões de dólares) é uma prova de que é possível construir um sistema integrado de geração de gás e energia em grande escala através do cocô – uma energia limpa, sim, e totalmente renovável, já que a gente não para nunca de fazer as necessidades fi siológicas, né?!

LUZ NAS PRAÇAS
Uma praça cuja iluminação é toda mantida graças aos detritos que os cães deixam por ali. Projetada pelo designer Matthew Mazzotta e batizada de Park Spark, essa praça existe e fi ca na cidade de Cambridge, nos EUA. Pensando numa forma de dar um fim sustentável aos resíduos animais, Mazzotta desenvolveu um sistema com um grande tambor de ferro onde o cocô dos bichos é jogado e misturado, permitindo que as bactérias possam fazer a decomposição dos resíduos e liberar gás metano. Esse gás, que depois é canalizado, é distribuído por todo o parque, onde é usado para manter a chama dos postes acesas, permitindo que as pessoas possam passear com seus cãezinhos durante a noite em segurança. O projeto foi desenvolvido através do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e a ideia é espalhar parques que tenham a energia gerada pelo cocô da bicharada por todo o país.

TRONO MAIS VERDE
As privadas estão ficando mais sustentáveis. Pudera: para cada descarga, cerca de 20 litros de água vão esgoto abaixo. Pensando nisso, os fabricantes estão criando privadas mais verdes. Conheça abaixo duas tendências que devem estar em breve num banheiro próximo de você.
1. Uma forma de evitar o desperdício é substituir a água pelo fogo. Os novos modelos vão incinerar o xixi e o cocô. Ao apertar a “descarga”, os excrementos são queimados – sem deixar cheiro, claro.
2. Um sistema a vácuo suga os detritos e os jogá no esgoto – praticamente a seco. Por isso, consome apenas 0,8 litro de água a cada uso, 10 vezes menos que um vaso comum. A energia para produzir o vácuo vem de painéis solares.

Fonte: Planeta Sustentável

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Vazamento resulta em 5 mil litros de óleo combustível em rio do Paraná

Mancha se espalhou por 14 quilômetros após acidente com caminhões.
Ao menos 120 mil pessoas ficaram sem água no município de Cascavel.



Defesa Civil instalou barreiras para conter o óleo vazado no rio Cascavel | Foto: Divulgação


Cerca de 5 mil litros de óleo combustível contaminaram o rio que abastece o município de Cascavel, no Paraná, após um acidente entre dois caminhões resultar no derramamento da carga dos veículos. O acidente ocorreu neste sábado (19).
Como reflexo do vazamento, ao menos 120 mil pessoas estão sem acesso a água, número que representa quase metade da população de Cascavel. Embora o acidente não tenha deixado feridos, o prejuízo para o meio ambiente na região foi enorme.
Foram montadas barreiras para conter o avanço da mancha de combustível no rio e equipamentos sugavam o lubrificante da água, mas nada adiantou. O produto se espalhou por 14 quilômetros do rio e atingiu uma das três estações de tratamento a cidade.
A previsão da companhia de abastecimento do Paraná é de que cerca de 60% da população da cidade fique sem água nesta segunda-feira (21). O abastecimento de água na em Cascavel não deve voltar ao normal antes de quarta-feira (23).

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Viu como um acidente pode ter grandes proporções. Por isso é necessário a prevenção, não importa o ramo da empresa. Prevenção ambiental é muito importante, principalmente por se tratar de um bem que é de todos. Com certeza, se os proprietários do caminhão tivessem um Kit Ambiental, a proporção do acidente seria bem menor, pois poderia ter sido contido no inicio, sem que ocorresse o alastramento do mesmo, e a contamização do rio, que fez com fosse suspenso o abastecimento de água da cidade.

Se você quer se prevenir e não tem um Kit ambiental, contate-nos. Somos uma empresa que oferece ao nossos clientes os melhores produtos absorventes para contenção de vazamentos.

Entre em contato conosco!
overfix@overfix.com.br

As Responsabilidades dos Donos de um País

“Ninguém limpa um país alugado”. Esse é o ponto de vista do colunista Thomas Friedman, do New York Times, em seu artigo a respeito da situação no Egito. O jornalista passou uma manhã recolhendo depoimentos e ouvindo histórias da população egípcia na Praça Tahrir, no Cairo. Ele relata que, entre as pessoas que se encontravam no local, havia um grupo de jovens estudantes com luvas de plástico que recolhia o lixo do chão da praça. E aponta a sensação de pertencimento como motivo dessa ação voluntária. Ou seja, aqueles jovens estavam ali limpando a praça simplesmente porque se sentem donos de seu país. Porque a relação que tem com sua terra não é postiça, mas algo para a vida toda.

O respeito ao ambiente em que se vive é uma necessidade para o futuro de toda a humanidade, mas também para o presente. Não há qualidade de vida se a sociedade não se empenha em manter limpo o espaço público. E essa atitude dos cidadãos só ocorre se eles se sentirem proprietários da nação em que vivem, e se puderem se considerar respeitados e pertencentes e se identificar com ela.

A Atitude Brasilhttp://www.atitudebrasil.com - acredita que, apesar dos elevados índices de exclusão social e da parcela de pessoas vivendo em extrema pobreza, o Brasil é um país muito acolhedor e, por possuir uma cultura que é resultado de tanta miscigenação, pertence a todos que aqui vivem e ajudam a construir, diariamente, nossa identidade nacional. Por esse motivo, crê que é responsabilidade de todos os brasileiros lutar por um país limpo e pelo crescimento sustentável do mesmo. Com base nesse pensamento é que se decidiu trazer para cá o movimento Limpa Brasil Let’s do it!http://www.limpabrasil.com - , que requer iniciativa e envolvimento dos diversos setores da sociedade, e que, sem dúvida, será benéfico para todos. 


Fonte: Equipe Atitude Brasil

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mudança do clima ameaça paz, diz ONU


FOTO: ONU
 Fonte: Planeta Sustentável

Militares devem investir em mitigação

A chefe do secretariado para a mudança do clima da ONU, Christiana Figueres, apelou aos ministros de defesa que invistam uma porção maior de seus orçamentos em medidas de mitigação dos efeitos da mudança do clima, numa tentativa de reduzir o risco de conflitos associados aos impactos do aquecimento global.

Falando ontem em Madri a chefes de polícia e líderes militares, Figueres advertiu que se não se tomassem medidas, o impacto da mudança do clima no suprimento de água, nos padrões do tempo e no nível dos mares poderia causar conflitos disseminados.

Ela disse especificamente que o aquecimento global aumentaria a pobreza e os governos teriam de lutar para prover as necessidades básicas de seus cidadãos.

"Nenhuma nação pode florescer se seus cidadãos tiverem que enfrentar os impactos da mudança do clima e as perspectivas crescentes de conflito", ela afirmou. "A voz do setor de defesa é uma das mais fortes e persuasivas em nível nacional, e assim peço a vocês que invistam de maneira que possa nos conduzir a todos a uma paz baseada em cooperação, e não em conflito",
acrescentou.

Figueres advertiu que o orçamento global militar, que cresceu 50% na última década, continuará a aumentar a menos que os governos gastem mais com medidas para prevenir a mudança do clima, como investimentos em tecnologias de baixo carbono.

"A taxa de gastos com defesa poderia responder pela maior parte do dinheiro necessário ao corte de emissões, e para evitar que os vulneráveis, frequentemente nas áreas mais instáveis do mundo, vejam suas sociedades desmoronarem com as pressões do clima", ela afirmou, de acordo com o Business Green.

Fonte: Planeta Sustentável

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Robert Dudley: "Foi uma sucessão de erros"

O CEO que assumiu a BP depois do maior vazamento de óleo da história americana admite falhas da empresa e diz que o caso levará a atividade a se tornar mais segura

Malu Gaspar e Renata Betti
Revista Veja – 09/02/2011


BP/Divulgação
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Desde que assumiu o comando da petrolífera inglesa BP, há três meses, o engenheiro americano Robert Dudley, de 54 anos, está incumbido da missão de reerguer os negócios e a reputação da multinacional - fortemente abalados pelo acidente no Golfo do México, em abril passado, quando uma plataforma de exploração deixou vazar mais de 800 milhões de litros de óleo no mar. Onze pessoas morreram e milhares de outras, que moram e trabalham naquela parte da costa americana, sofreram grandes prejuízos.

Na semana passada, a companhia foi alvo de novos protestos por parte dos
cidadãos atingidos pelo vazamento. Eles estão indignados com o anúncio de que
a companhia retomaria o pagamento de dividendos aos acionistas. Afirmam que deveriam ter prioridade e receber logo as indenizações que lhes são devidas. Na entrevista a VEJA, em que falou também sobre o etanol e o pré-sal brasileiros, Dudley se posiciona abertamente sobre o acidente: "Sei que de nada adianta repetir que somos uma empresa segura - temos de demonstrar isso na prática".

Empresários e moradores da região atingida pelo vazamento no Golfo do México estão descontentes com a demora no pagamento das indenizações. A BP vai pagar a todos?
É natural que haja gente insatisfeita num processo como esse. Estamos falando de tantas indenizações que podem chegar a 20 bilhões de dólares. Dada a complexidade da operação, depositamos esse dinheiro num fundo administrado por um executivo independente da empresa, indicado pela Casa Branca, que está ditando a ordem e o ritmo dos pagamentos. Trata-se de uma questão de tempo: a intenção é pagar a todos os prejudicados.

Quais foram, afinal de contas, as causas do acidente?
Um grupo de sessenta consultores externos produziu um relatório bastante objetivo acerca do episódio. A equipe concluiu que o desastre não foi provocado por uma única razão, e sim por uma sequência de falhas mecânicas e de problemas na engenharia da plataforma. A isso, aliaram-se maus julgamentos humanos e ainda atritos entre os funcionários das diversas companhias envolvidas na operação. Foi justamente a soma de todos esses fatores que criou o cenário para o acidente - e fez com que ele adquirisse tamanha gravidade.

O senhor poderia ser mais específico quanto às falhas? A primeira ocorreu quando os técnicos da plataforma não souberam interpretar os testes de pressão que sinalizavam a existência de um vazamento no fundo do poço. Um erro fatal. Eles continuaram a trabalhar como se nada houvesse. Em seguida, foi o equipamento que deveria acionar o dispositivo de prevenção a explosões que não funcionou. A plataforma começou, então, a se mover. Numa situação assim, esperava-se que o sistema fechasse o buraco automaticamente, para impedir novos vazamentos. Isso também não ocorreu. A próxima etapa deveria ter sido o envio de robôs ao fundo do mar. Tentamos fazer isso, mas, novamente, não deu certo.

Não é estranho que nenhuma dessas iniciativas tenha funcionado? Realmente não sei por que nada deu certo naquele dia.

Uma reportagem recente publicada pelo jornal The New York Times sugere que os equipamentos utilizados apresentavam problemas de manutenção e que os funcionários ainda estavam despreparados para emergências de grande porte... O relatório técnico deixa claro que os defeitos no maquinário, que apareceram durante o acidente, não foram causados por falhas de manutenção. Quanto aos funcionários, de fato houve certa hesitação no início, mas há que considerar que a situação era extremamente atípica. A verdade é que, quando se está no olho do furacão, críticas, muitas delas infundadas, são inevitáveis. No auge da crise, alguns de nossos concorrentes vieram a público dizer que o acidente nunca teria acontecido caso eles estivessem à frente da operação, ou que teriam reagido de forma diferente numa situação dessas - afirmações precipitadas e equivocadas.
 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

AS 10 FLORESTAS MAIS AMEAÇADAS DO MUNDO


Elas cobrem apenas 30% da área do planeta. Ainda assim, abrigam 80% da biodiversidade terrestre mundial. As florestas também são diretamente importantes para a sobrevivência dos humanos. Estima-se que 1,6 bilhão de pessoas dependem delas para garantir o seu sustento. Além disso, muitas das necessidades mais básicas para a sobrevivência do homem na Terra veem das interações entre as espécies de plantas e animais com os ecossistemas, como a polinização de safras agrícolas, os solos saudáveis, os remédios, o ar puro e a água doce.

Apesar de terem tanta importância, a devastação vem destruindo as florestas. Com o objetivo de alertar todo o mundo para a necessidade de conservá-las, a ONU declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas (Leia 2011 é o Ano Internacional das Florestas), que é inaugurado oficialmente hoje, em Nova York. A ONG CI - Conservação Internacional* aproveita a ocasião para divulgar os dez hotspots florestais mais ameaçados de extinção do mundo. Para ser considerado um hotspot, área deve ter riqueza biológica extrema, índice elevado de espécies únicas de animais e plantas, além de estar altamente degradada, com grande risco de desaparecer. No caso da lista de hotspots florestais, a CI considerou florestas que já perderam 90% ou mais de sua cobertura original e que abrigam, cada uma, pelo menos 1.500 espécies de plantas endêmicas (que só existem naquele local).

A lista inclui florestas no sudeste asiático, na Nova Zelândia, nas montanhas do centro-sul da China, na região costeira da África Oriental e na ilha de Madagascar. O Brasil aparece por conta da Mata Atlântica, que abriga cerca de 20 mil espécies de plantas, 40% delas endêmicas. Atualmente, o bioma ameaçado tem apenas 8% do que era a sua cobertura original. Veja na tabela abaixo a classificação dos hotspots florestais:



“As florestas estão sendo destruídas a uma taxa alarmante para dar lugar a pastagens, plantações, mineração e expansão de áreas urbanas. Com isso, estamos destruindo nossa própria capacidade de sobreviver,” alerta Olivier Langrand, diretor de política internacional da CI. Ele lembra que, além de prestar serviços vitais para os humanos, as florestas têm potencial econômico, de prevenção de erosão e, ainda, de absorção do carbono, gás que contribui para o aquecimento global.

Para o fornecimento de água, elas também são essenciais. A CI divulga que cerca de três quartos da água doce acessível do mundo vêm de vertentes florestais. Além disso, dois terços de todas as maiores cidades de países em desenvolvimento dependem de uma floresta em sua proximidade para o suprimento de água limpa. Segundo Tracy Farrell, diretora do Programa de Conservação de Água Doce da ONG, fora as instalações de dessalinização, que são economicamente muito caras, a única forma de manter nosso suprimento de água doce é proteger as florestas remanescentes.

A CI ainda chama a atenção da contribuição das florestas para a estabilização do clima. De acordo com a ONG, os dez hotspots florestais mais ameaçados do mundo armazenam mais de 25 gigatons de carbono. Por outro lado, o desmatamento representa aproximadamente 15% das emissões totais de gases do efeito estufa.

O alerta da ONG também é dirigido aos governos, para que eles repensem seus programas de proteção e preservação de suas floresta, como afirma Langrand. “Florestas saudáveis nos oferecem os melhores meios econômicos para enfrentar os diversos desafios ambientais da mudança climática e a crescente demanda por produtos florestais”, diz.



Conservation International/Sitha Som
1. REGIÕES DA INDO-BIRMÂNIA (Ásia-Pacífico) - suas planícies aluviais são ameaçadas pelo cultivo de arroz, mangues foram convertidos em reservatórios de aquicultura de camarão e a pesca excessiva e o uso de técnicas de pesca destrutiva são problemas graves para os ecossistemas costeiros e de água doce da região. Além disso, alguns rios foram represados para gerar eletricidade, o que causou o alagamento de bancos de areia e outros hábitats que normalmente seriam expostos durante a estação seca, importantes para os ninhos de aves e tartarugas. Os rios e pântanos desse hotspot também são importantes para a conservação de peixes de água doce, incluindo alguns dos maiores peixes de água doce do mundo. O Lago Tonle Sap e o Rio Mekong são hábitats para a lampreia gigante Mekong e a carpa dourada de Jullien. Apenas 5% do habitat original ainda está lá.



Art Wolfe
2. NOVA ZELÂNDIA (Oceania) - terra de paisagens variadas com grandes índices de espécies endêmicas, incluindo o kiwi, seu representante mais famoso. Neste arquipélago montanhoso dominado pelas florestas temperadas, nenhum dos mamíferos, anfíbios ou répteis é encontrado em outro lugar do mundo. As espécies invasoras, como as que chegaram no século XIX com os europeus, são uma série ameaça à flora e à fauna das ilhas. Foram levadas ao arquipélago 34 espécies exóticas de mamíferos (como gambás, coelhos, gatos, cabras e furões) e centenas de espécies de ervas daninhas. Nos últimos 200 anos, somando-se o impacto da caça e da destruição de hábitats, houve extinção de inúmeras espécies de aves, invertebrados, plantas e de um morcego e um peixe endêmicos. A drenagem de pântanos também é um problema-chave. Há apenas 5% de remanescentes do hábitat original do arquipélago.



Conservation International/Haroldo Castro

3. SUNDA (Ásia-Pacífico) - esse hotspot cobre a metade ocidental do arquipélago Indo-Maláio, um arco de cerca de 17 mil ilhas equatoriais, dominado pelas duas maiores ilhas do mundo: Boréo e Sumatra. Suas espetaculares flora e fauna estão sucumbindo devido ao crescimento explosivo da indústria florestal e do comércio internacional de animais que consome tigres, macacos e espécies de tartarugas para alimentos e remédios em outros países. Populações endêmicas de orangotangos estão em dramático declínio. Outros fatores que levam à degradação são a produção de borracha, óleo de dendê e celulose. Em Sumatra, o corte e a extração ilegal de madeira - e outros produtos florestais - abastecem a alta demanda da China, América do Norte, Europa e Japão. Só 7% da extensão original da floresta permanece mais ou menos intactos.

Olivier Langrand
4. FILIPINAS (Ásia-Pacífico) - é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo. Diversas espécies endêmicas estão confinadas a fragmentos de florestas que cobrem apenas 7% da extensão original do hotspot, que abrange mais de 7.100 ilhas. Ocorrem só lá cerca de seis mil espécies de plantas endêmicas e diversas espécies de aves, como a águia das Filipinas (Pithecophaga jefferyi), a segunda maior águia do mundo. Outro exemplo é o sapo voador pantera (Rhacophorus pardalis), que passou por diversas adaptações para planar, como as abas extras na pele e as membranas entre os dedos. Toda a riqueza está ameaçada pela atividade madeireira. Os poucos remanescentes também são dizimados pela agricultura e para acomodar as necessidades do alto crescimento populacional. O sustento de cerca de 80 milhões de pessoas depende principalmente de recursos naturais provenientes das florestas.



Conservation International/John Martin

5. MATA ATLÂNTICA (América do Sul) - se estende por toda a costa atlântica brasileira, e por para partes do Paraguai, Argentina e Uruguai, incluindo também ilhas oceânicas e o arquipélago de Fernando de Noronha. O bioma 20 mil espécies de plantas, sendo 40% delas endêmicas. Mais de duas dúzias de espécies de vertebrados, como os leões-marinhos e seis espécies de aves de uma pequena faixa no Nordeste, estão ameaçados de extinção, listadas como “criticamente em perigo”. A região é desmatada há centenas de anos, por causa do ciclo da cana-de-açúcar, das plantações de café, e, mais recentemente, por conta da crescente urbanização e industrialização do Rio de Janeiro e de São Paulo. O suprimento de água doce desse remanescente florestal abastece mais de 100 milhões de pessoas, a indústria têxtil, agricultura, fazendas de gado e atividade madeireira da região. Sobrou apenas 10% da floresta original.


Conservation International/Piotr Naskrecki

6. MONTANHAS DO CENTRO-SUL DA CHINA (Ásia) - elas abriga uma ampla gama de hábitats incluindo a flora temperada com a maior taxa de endemismo no mundo. O ameaçado panda gigante (Ailuropoda melanoleuca), quase totalmente restrito a essas pequenas florestas, é a bandeira da conservação da região. Essas montanhas também alimentam a maioria dos sistemas hídricos da Ásia, incluindo diversas ramificações do rio Yangtze. As atividades ilegais de caça, coleta de lenha e pastagem são algumas das principais ameaças à biodiversidade da região. A construção da maior barragem do mundo, a de Três Gargantas, no rio Yangtze, ameaça a biodiversidade da área. Apesar disso, a construção de barragens está sendo planejada em todos os rios principais da floresta, o que deve afetar os ecossistemas e a subsistência de milhões de pessoas. Apenas cerca de 8% da extensão original do hotspot permanece inalterado.


William Crosse
7. PROVÍNCIA FLORÍSTICA DA CALIFÓRNIA (América do Norte) - é uma zona de clima mediterrâneo com altos índices de plantas endêmicas. É o lar da sequoia gigante, o maior organismo vivo do planeta, e alguns dos últimos condores da Califórnia, a maior ave da América do Norte. Também é o local de maior reprodução de aves dos Estados Unidos. Diversas espécies de grandes mamíferos da região estão extintas, incluindo o urso cinzento (Ursus arctos), que aparece na bandeira da Califórnia e é símbolo do estado há mais de 150 anos. A maior ameaça vem da destruição causada pela agricultura comercial, que gera metade de todos os produtos agrícolas dos EUA. O hotspot também corre risco com a expansão de áreas urbanas, poluição e construção de estradas, fatores que tornaram a Califórnia um dos quatro estados mais degradados do país. Hoje resta cerca de 10% da vegetação original.

Robin Moore/iLCP
8. FLORESTAS COSTEIRAS DA ÁFRICA ORIENTAL (África) - apesar de pequenos e fragmentados, elas contêm altos níveis de biodiversidade. Lá são encontrados cerca de 200 mamíferos, sendo 11 endêmicos, entre eles o musaranho-elefante (Rhynchocyon chrysopygus). Os primatas são espécies-símbolo desse hotspot, incluindo três espécies de macacos endêmicos, duas delas encontradas ao longo do rio Tana, que corta o Quênia Central. Além disso, as 40 mil variedades cultivadas da violeta africana, que movimenta US$100 milhões anualmente no comércio global de folhagens, são derivadas de um punhado de espécies encontradas nas florestas costeiras da Tanzânia e do Quênia. O risco de extinção das Florestas Costeiras da África Oriental ocorre por causa da expansão agrícola e das fazendas comerciais, que consomem os recursos naturais da região. Resta 10% das florestas originais.

Robin Moore/iLCP
9. MADAGASCAR E ILHAS DO OCEANO ÍNDICO (África) - trata-se de um hotspot de exemplo da evolução de espécies em isolamento. Apesar de estarem próximas da África, as ilhas não compartilham qualquer grupo de animais do continente e contêm uma exuberante coleção única de espécies. O hotspot possui oito famílias de plantas, quatro de aves e cinco de primatas que não existem em nenhum outro lugar. As mais de 50 espécies de lêmures de Madagascar são os símbolos para a conservação da ilha, apesar de diversas delas já estarem em extinção. É uma das áreas mais prejudicadas economicamente no mundo, com um rápido crescimento populacional que pressiona o ambiente natural. Ameaças crescentes são a agricultura, a caça, a mineração e a extração não sustentável de madeira. A preservação dos 10% de hábitat original restantes é importante, uma vez que metade da população não tem acesso adequado à água doce.

Cristina Mittermeier/iLCP
10. FLORESTAS DE AFROMONTANE (África Oriental) - se concentra nas montanhas distribuídas ao longo da extremidade oriental da África, desde a Arábia Saudita ao norte até o Zimbábue ao sul. Apesar de geograficamente dispersas, as montanhas têm flora extraordinariamente similar. O gênero de árvore mais frequente é o Podocarpus. Uma zona de bambu é normalmente encontrada entre as altitudes de dois e três mil metros, acima da qual existe uma zona de floresta Hagenia, até uma altitude de 3.600 metros. O Vale do Rift abriga mais mamíferos, aves e anfíbios endêmicos do que qualquer outra região da África. Devido aos grandes lagos da região, há 617 espécies endêmicas peixes de água doce. A principal ameaça a essas florestas é a expansão da agricultura, especialmente com grandes plantações de banana, feijão e chá. O crescente mercado de carne, que coincide com o aumento da população, também poe em risco a região, com apenas 10% de seu hábitat original remanescente

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cientistas russos adiam busca de água mais pura e antiga

Publicado por Efe - http://www.estadao.com.br/noticias/

Perfuração não teve tempo de chegar ao lago antes que a temperatura do gelo antártico começasse a cair

Nasa/Divulgação
O lago Vostok, na Antártida

Efe

MOSCOU - Cientistas russos adiaram para dezembro a busca pela água mais pura e antiga do planeta no lago Vostok, situado abaixo do gelo da Antártida, informou nesta terça-feira à Agência Efe Valeri Liukin, chefe da expedição.

Russos estão a cinco metros do maior lago subterrâneo da Antártida

"Não tivemos tempo de chegar ao lago antes que a temperatura do gelo antártico começasse a cair", assinalou Liukin, subdiretor do Instituto de Pesquisas Árticas e Antárticas, com sede em São Petersburgo.

Liukin explicou que outro motivo da suspensão dos trabalhos de perfuração da expedição russa é que não se sabe a profundidade que o lago se encontra, em princípio situado sob uma camada de gelo de cerca de 3.750 metros.

"Ninguém sabe com exatidão a profundidade. Calculamos por método sísmico e por radiolocalização e detectamos uns 3.750 metros, mas há uma margem de erro de 20 metros, por isso poderiam ser 3.730 ou 3.770", apontou.

Segundo o cientista, outro fator que causou o adiamento "foi a diminuição do ritmo de perfuração dos quatro metros por dia previstos para 1,6", apesar de no último mês terem sido perfurados uma média de 2,43 metros diários.

"Devido à alta pressão e à queda das temperaturas, se formaram cristais de gelo que obstruíam o avanço da perfuradora, o que nos obrigou a suspender a expedição até o final do ano", disse.

No entanto, Liukin não acredita que isto seja um "grave problema" e se mostrou confiante de que os cientistas conseguirão alcançar a superfície do Vostok, lago que ficou vedado durante milhões de anos, no final deste ano ou no início de 2012.

"Provavelmente trata-se de água mais pura e antiga do planeta. Não temos provas concretas, mas dados de que a superfície é estéril, embora no fundo do lago deva haver formas de vida como termófilos e extremófilos (microorganismos que vivem em condições extremas)", comentou.

Segundo Liukin, os resultados da prospecção do lago antártico serão fundamentais para o estudo da mudança climática na Terra durante os próximos séculos, já que o Vostok é uma espécie de termostato que se manteve isolado do resto da atmosfera e da superfície da biosfera durante milhões de anos.

Além disso, ressaltou que os expedicionários "têm certeza de que o Vostok abriga água" desde quando atingiram a profundidade de 3.583 metros, já que a partir daí o gelo se forma não a partir da neve, mas da evaporação de água.

Com cerca de 300 quilômetros de comprimento, 50 de largura e quase mil metros de profundidade em algumas áreas, o Vostok é uma massa de água doce em estado líquido que se encontra no epicentro do sexto continente, como é conhecida a Antártida.

Com uma superfície de 15.690 quilômetros quadrados, similar à do Baical, a maior reserva de água doce do mundo, é o mais extenso lago subterrâneo entre os mais de cem que se encontram sob o gelo antártico.

Descoberto em 1957 por cientistas soviéticos, foi incluído na lista dos achados geográficos mais importantes do século XX.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

VAMOS FAZER - LET´S DO IT - NO BRASIL

Pessoal, lembra da postagem do dia 24/01 "VAMOS FAZER", que fala sobre a iniciativa que a população da Estônia teve para acabar com o lixo do pais em 1 dia, então, a campanha esta no Brasil!


FOTOS: DIVULGAÇÃO

De acordo com o blog da editora Abril, o Super Interessante, o projeto chamado aqui no Brasil de Limpa Brasil - Let´s do it, terá como inicio um grande desafio, que será a cidade do Rio de Janeiro, por ter em média, segundo dados do IBGE, 1,2 milhão de tonelada de lixo ao ano. E por se falar do Brasil, um dos maiores países do mundo em extensão territorial, a campanha acontecerá separadamente, de cidade em cidade, sendo primeiro as mais populosas.

Para quem estiver interessado em ajudar a limpar a "Cidade Maravilhosa" - RJ, poderá se voluntariar clicando aqui. O evento ocorrerá na primeira semana de junho deste ano!!!

E fiquem atentos as próximas cidades e datas. Postaremos aqui mais novidades sobre esta campanha Limpa Brasil - Let´s do it!

[GREEN SAVERS] Espanha: trocam-se embalagens por bilhetes de cinema


FOTO: DIVULGAÇÃO

A cidade de Pamplona, no Norte de Espanha, está a oferecer bilhetes de cinema em troca de embalagens para reciclar, avançou ontem o jornal espanhol El Mundo.
O centro desta troca é uma máquina, instalada nas ruas da cidade, que oferece ao cidadão um ticket por cada embalagem colocada no seu interior. Com 90 pontos – ou seja, 90 tickets – os cidadãos de Pamplona ganham uma entrada gratuita nos melhores cinemas locais.
A máquina, que se baseia no Sistema de Depósito, Devolução e Retorno – um sistema global - encontra-se já nas ruas de 34 países e tem como objectivo estimular a reciclagem e “fazer pedagogia a partir das embalagens”.
Na Alemanha, este sistema permitiu passar a reciclar cerca de 98,5% das embalagens de bebidas – mais de 14 mil milhões por ano. Resultado: as embalagens vazias desapareceram das ruas.
Esta é a primeira máquina de depósito, devolução e retorno instalada em Espanha. Noutros países europeus, nos Estados Unidos ou na Austrália existem já milhares de máquinas similares, sobretudo nas grandes superfícies comerciais.
Depois de Pamplona, o sistema será implementado em Barcelona, Tenerife e Maiorca.

FONTE: Green Savers

Então, o que acharão sobre a postagem? Comente sobre esta iniciativa muito legal, onde além de se praticar a conscientização sobre a reciclagem e a redução dos resíduos, pode-se gerar cultura a toda população, através das entradas aos cinemas!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

[GLOBO] Veículos elétricos oferecem mais mobilidade sem poluir meio ambiente

Nas grandes cidades brasileiras, no meio da multidão que corre, caminha ou pedala, aos pouquinhos começa a aparecer uma turma que não sua a camisa. São pessoas adeptas de veículos elétricos, que gastam quase nada de energia e não poluem o meio ambiente.
Desde o ano passado, George Elias usa a bicicleta elétrica para visitar clientes na Zona Sul do Rio. Ele é representante comercial e antes tinha que usar o carro ou pegar cinco ou seis ônibus por dia. Depois que investiu em torno de R$ 3 mil na bicicleta, a vida dele mudou.

[Globo] México analisará estudo que denuncia poluição em aquífero de Iucatã

México, 6 fev (EFE).- O Governo mexicano anunciou neste domingo que analisará as conclusões de um estudo publicado pela revista "Environmental Pollution" que assinala que o sistema aquífero da península de Iucatã está poluído com remédios, narcóticos, pesticidas e outros produtos químicos.

Em comunicado a Secretaria (Ministério) do Meio Ambiente do México (Semarnat) informa que "iniciará a análise correspondente" do exposto na publicação científica para pôr a situação ao conhecimento dos organismos encarregados da proteção da natureza e da saúde.

Clique aqui para ler mais sobre esta matéria! no G1.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

LEI DA NATUREZA - UBIRACY ARAÚJO

LEI DA NATUREZA 

A natureza é sábia.
Sábia, abundante e paciente.
Sábia porque traz em si o mistério da vida, da reprodução, da interação perfeita e equilibrada entre seus elementos. Abundante em sua diversidade, em sua riqueza genética, em sua maravilha e  em seus encantos. E é paciente. Não conta seus ciclos em horas, minutos e segundos, nem no calendário gregoriano com o qual nos acostumamos a fazer planos, cálculos e contagens.
Sobretudo é generosa, está no mundo acolhendo o homem com sua inteligência, seu significado divino, desbravador, conquistador e insaciável.
Às vezes, nesse confronto, o homem extrapola seus poderes e ela cala. Noutras, volta-se, numa autodefesa, e remonta seu império sobre a obra humana, tornando a ocupar seu espaço e sua importância.
No convívio diuturno, a consciência de gerações na utilização dos recursos naturais necessita seguir regras claras que considerem e respeitem a sua disponibilidade e vulnerabilidade.
E assim chegamos ao que as sociedades adotaram como regras de convivência, às práticas que definem padrões e comportamentos, aliadas a sanções aplicáveis para o seu eventual descumprimento:  as leis.
Mais uma vez nos valemos das informações da própria natureza para entender como isso se processa. Assim como o filho traz as características genéticas dos pais, as leis refletem as características do tempo/espaço em que são produzidas.
Nesse sentido podemos entender como a Lei de Crimes Ambientais entra no ordenamento jurídico nacional. Se, como já foi dito, a natureza é abundante, no Brasil possuímos números incomparáveis com quaisquer outros países no que se refere à riqueza da biodiversidade, com enfoque amplo na flora, fauna, recursos hídricos e minerais.
Os números são todos no superlativo. Sua utilização, entretanto,  vem se processando, a exemplo de países mais desenvolvidos, em níveis que podem alcançar a predação explícita e irremediável, ou a exaustão destes recursos que, embora abundantes,  são em sua grande maioria exauríveis.
Daí a importância desta Lei.Condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente passam a ser punidas civil, administrativa e criminalmente. Vale dizer:  constatada a degradação ambiental, o poluidor, além de ser obrigado a promover a sua recuperação, responde com o pagamento de multas pecuniárias e com processos criminais.
Princípio assegurado no Capítulo do Meio Ambiente da Constituição Federal está agora disciplinado de forma específica e eficaz.
É mais uma ferramenta de cidadania que se coloca a serviço do brasileiro, ao lado do Código de Defesa dos Direitos do Consumidor e do Código Nacional de Trânsito, recentemente aprovado.
Aliás, ao se considerar a importância do Código de Trânsito, pode-se entender a relevância da Lei de Crimes Ambientais. Se o primeiro fixa regras de conduta e sanções aos motoristas, ciclistas e pedestres, que levam à diminuição do número de acidentes e de perda de vidas humanas, fato por si só digno de festejos,  a Lei de Crimes Ambientais vai mais longe.
Ao assegurar princípios para manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado, ela protege todo e qualquer cidadão. Todos que respiram, bebem água e  que se alimentam diariamente. Protege, assim, a sadia qualidade de vida para os cidadãos dessa e das futuras gerações.
E vai ainda mais longe: protegem os rios, as matas, o ar, as montanhas, as aves, os animais, os peixes, o planeta!
Afinal, é a Lei da Natureza e, como dissemos, a natureza é sábia.


Ubiracy Araújo 
Procurador Geral do IBAMA