terça-feira, 31 de julho de 2012

Estudo divulgado na RIO+20 conclui que São Paulo consome mais de 100 vezes o volume de recursos naturais que repõe


Pessoal,

Deem uma lida nesta reportagem que achei no Portal do Meio Ambiente. Um estudo divulgado pela RIO+20 mostra que os paulistanos consomem 100 vezes mais de recursos naturais do que conseguimos produzir. O que será que estamos fazendo de errado???

A conclusão é de um estudo divulgado na Rio+20
A cidade de São Paulo é uma enorme importadora de ar puro, área verde e água limpa. Ela drena 100 vezes mais recursos naturais do que consegue produzir. É como se os paulistanos consumissem a capacidade de renovação da natureza de mais da metade do Estado e partes significativas dos Estados vizinhos, habitantes de uma área 390 vezes maior que a capital paulista.
A conclusão é de um estudo divulgado na Rio+20, Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. O projeto da ONG WWF, feito em parceria com o Estado e o município de São Paulo, mediu a pegada ecológica do paulistano e paulista médios.
"Para ser autossuficiente em hectares ecológicos, a cidade precisaria abarcar metade do Estado, mais pedaços do Rio de Janeiro, do sul de Minas e parte do Paraná", afirma Michael Becker, coordenador do programa Cerrado-Pantanal da WWF Brasil, que apresentou o estudo.O objetivo da WWF com o estudo é incorporar às estatísticas de governo um indicador econômico consistente que leve em consideração o impacto ambiental. "A gente precisa inserir os recursos naturais em uma lógica econômica, que oriente o consumo e as cadeias produtivas", diz Becker.
Segundo ele, as 21 cidades brasileiras que firmaram compromisso com a Carta Rio para Sustentabilidade, a ser lançada também durante a Rio+20, estão conscientes da importância da pegada ecológica como instrumento para a formulação de políticas públicas. "As cidades precisam abrir o olho para isso; você só valoriza o que mede."
A composição da pegada
A pegada ecológica, medida em "hectares globais", corresponde ao volume de recursos renováveis necessários para sustentar os hábitos de consumo e estilo de vida de uma pessoa. Um hectare global corresponde à produtividade média de um hectare de terra e água no mundo.
Fonte: UOL Meio Ambiente/ Portal do Meio Ambiente

Empresa é multada em R$ 50 mil por derramamento de óleo em BR em MS


Olá pessoal,


Desculpem a ausência de matérias aqui no blog Mundo Verde, mas trago um alerta as empresas transportadoras de combustíveis e líquidos inflamáveis. Como muitas empresas deste ramo, vocês costumam não se proteger, nem mesmo se prevenir contra acidentes, nem mesmo se lembram do risco de cometer um crime ambiental. A Overfix Ambiental, preocupada com os mecanismos de prevenção desenvolveu diversos kit´s ambientais, cada um ligado ao tipo de serviço e produto que você oferece e transporta.

Corra para a Overfix Ambiental e peça já o seu Kit Ambiental e veja como se prevenir de um dos clássicos acidentes infelizes que ocorrem:

terça-feira, 17 de julho de 2012

Shell leva multa de US$ 5 bilhões por vazamento de óleo no Rio Níger



Pessoal,


Desculpem a falta de postagens, mas leiam esta reportagem que saiu hoje no G1 sobre o derramamento de óleo da Shell. 


Para empresas do mesmo segmento ou que tenham algum risco de contaminação ou de acidente ambiental, previnam-se com os kit´s ambientais da Overfix Ambiental, pois acredito ninguém queira sofrer as consequências de uma acidente ou muito menos, pagar os gigantescos valores de multas para a recuperação de áreas degradadas.




Acidente na Nigéria ocorreu em dezembro de 2011; 40 mil barris vazaram. Sanção à empresa foi divulgada pelo governo nesta semana.

Do Globo Natureza, com agências internacionais*
3 comentários
Nigéria multou a filial da companhia petrolífera Shell no país africano em US$ 5 bilhões por causa do vazamento de petróleo ocorrido no Delta do Rio Níger, em dezembro de 2011.
O diretor-geral da Agência nigeriana de Resposta e Detecção de Vazamentos de Petróleo (Nosdra, na sigla em inglês), Peter Idabor, anunciou nesta segunda-feira (16) a multa à Companhia de Exploração e Produção Shell Nigeria (SNEPCo) perante um comitê parlamentar, informou nesta terça-feira (17) o jornal "Vanguard".
Idabor disse considerar a multa como uma "sanção administrativa", levando em conta a quantidade de petróleo vazada pela SNEPCo na região e o impacto dessa matéria-prima na água e no ecossistema marinho.
No entanto, o diretor-geral da Nosdra especificou que a multa não é uma compensação, já que esta última só poderia ser solicitada após uma análise de impacto ambiental.
"Não acreditamos que haja base legal para tal multa. Também não consideramos que a SNEPCo tenha cometido alguma infração das leis nigerianas que justifique essa sanção", afirmou o porta-voz da companhia, Tony Okonedo.
Segundo Okonedo, a "SNEPCo respondeu ao incidente com profissionalismo e atuou o tempo todo com o consentimento das autoridades para prevenir o impacto meio ambiental".
O vazamento aconteceu em 20 de dezembro de 2011, quando o equivalente a 40 mil barris de petróleo provenientes da plataforma Bonga contaminaram 950 km² de superfície marítima. O acidente afetou a flora e a fauna, assim como a população local, cujo sustento depende em grande parte da pesca.
Imagem divulgada nesta terça-feira (27) mostra uma mancha de petróleo nas proximidades do Delta do rio Niger, na Nigéria, na última segunda-feira (26). De acordo com a empresa anglo-holandesa Shell, o vazamento de petróleo na costa do país foi amplamente  (Foto: Sunday Alamba/AP)Imagem divulgada em 27 de dezembro de 2011 mostra uma mancha de petróleo nas proximidades do Delta do Rio Niger, na Nigéria. (Foto: Sunday Alamba/AP)
Histórico
A Nigéria tem um longo histórico de problemas ambientais por causa da exploração petrolífera. Em agosto, um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) afirmou que a região habitada pelo povo ogoni, no Delta do Rio Níger, foi poluído por petróleo durante 50 anos e precisará da maior limpeza de óleo já empreendida na história, a um custo de US$ 1 bilhão, e que pode demorar até 30 anos para ser executada.

A petrolífera Shell era a maior operadora em Ogoniland até ser forçada a sair pelas comunidades locais, em 1993. Seus oleodutos e outras infraestruturas, no entanto, permanecem e continuam a causar derrames e sofrer ataques de sabotagem. Na ocasião da divulgação do relatório, a Shell assumiu a responsabilidade por dois vazamentos na região ocorridos em 2008 e 2009.

O Pnuma afirmou que a água potável em algumas áreas foi contaminada tão gravemente que precisaria de ação de emergência imediata. O levantamento foi feito ao longo de um período de 14 meses, com visitas a 122 km de oleodutos e a revisão de mais de 5 mil registros médicos, envolvendo mais de 23.000 pessoas em reuniões locais.

O relatório, financiado pela própria Shell, foi o estudo científico mais detalhado já feito de qualquer área do Delta do Níger, coração da indústria de petróleo da África.

O delta é a terceira maior área pantanosa do mundo, e tem grande biodiversidade em seus mangues e cursos d’água. Mas a exploração petrolífera a transformou numa das zonas de pior poluição por óleo no mundo. Já são mais de 6.800 vazamentos registrados, com até 13 milhões de barris derramados, de acordo com ambientalistas.

A Shell tem dito que os derramamentos de óleo no Delta do Níger são, em maioria, causados por roubo de petróleo e ataques de sabotagem, mas promete que limpará a área, qualquer que seja a causa.

*Com informações da EFE


Fonte: Globo

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Rumo ao desenvolvimento sustentável



Para atender a demanda crescente, com sustentabilidade, o setor elétrico deve garantir que os novos empreendimentos sejam viáveis dos pontos de vista econômico, social e ambiental, sendo verdadeiras alavancas de desenvolvimento e dinamização das economias locais. Para tanto, necessita aprimorar o sistema de planejamento energético, concessão e licenciamento, incorporando avaliações sistêmicas de custo-benefício, superando, na origem, as potenciais externalidades negativas


Mudanças nunca foram tão importantes como no momento atual. Chegamos aos limites naturais do planeta e precisamos cuidar, urgentemente, dos impactos gerados por nossas atividades. E se há algo que aprendemos na CPFL, como empresa centenária, é que as mudanças são inerentes ao nosso dia a dia. E é a nossa capacidade de nos antecipar e nos adaptar à elas que garante a nossa perenidade.

Nesse sentido, crescer já não é suficiente. Precisamos desenvolver, crescendo de maneira responsável, para incluir bilhões de pessoas que ainda não têm acesso a itens essenciais como água, alimentos e energia,garantindo os seus direitos fundamentais e as suas liberdades individuais.

Para lidar com esses enormes desafios e, ao mesmo tempo, aproveitar as oportunidades trazidas pela Nova Economia, precisamos compreender a complexidade das questões que vivenciamos. Complexidade pode trazer incerteza à tomada de decisão, requerendo que empresas, governo e sociedade dialoguem na busca de soluções equilibradas. Nesse sentido, somos todos corresponsáveis, atuando coordenadamente para o benefício da sociedade como um todo.

No ambiente em que operamos, o setor elétrico brasileiro, em um primeiro olhar, parece que estamos em uma zona de conforto. O país possui 73% da geração elétrica na hidroeletricidade, contribuindo para que 83% de sua matriz elétrica seja renovável. Entretanto, suprir uma demanda crescente por eletricidade — que deverá aumentar 43% até 2020 — impulsionada pelo dinamismo da economia e por uma população que ascendeu do nível de pobreza e está ávida por bens essenciais de consumo, nos coloca grandes desafios.

Para atender a essa realidade, a estratégia do governo brasileiro prevê continuidade da predominância da hidroeletricidade, uma fonte limpa, renovável e segura para a qual temos know-how tecnológico e uma cadeia produtiva bem estruturada. Ao desafio de garantir segurança energética, soma-se o fato de que 63% do potencial hidrelétrico brasileiro está na Amazônia, um bioma megadiverso, de valor inestimável para a humanidade.

Nesse sentido, devemos garantir que os novos empreendimentos sejam viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental, sendo verdadeiras alavancas de desenvolvimento e dinamização das economias locais. Para tanto, necessitamos aprimorar o sistema de planejamento energético, concessão e licenciamento, incorporando avaliações sistêmicas de custo-benefício, superando, na origem, as potenciais externalidades negativas.

Entendemos que, como empresa de energia, temos um papel central na busca pelo desenvolvimento sustentável. Compartilhamos a visão de que para responder a desafios complexos, múltiplas medidas são necessárias. Não há solução mágica. Nesse sentido, o mundo necessita aumentar a eficiência energética de seus processos produtivos e investir em um mix energético no qual as fontes limpas e renováveis como hidráulica, eólica, biomassa e solar serão predominantes. Nós já fazemos isso e sabemos que é viável.

Não temos todas as respostas, mas acreditamos que, dialogando e elevando o nível de conhecimento e consciência, podemos construir o mundo que desejamos e precisamos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Lixo em Luxo


O Processo de Reciclagem

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A reciclagem do politereftalato de etileno (PET) é feita por empresas especializadas, mas todo esse processo começa com cada um fazendo a sua parte: separando o lixo nas próprias residências, não jogando-o no meio ambiente e tantos outros detalhes que fazem uma grande diferença. São necessárias 2,5 garrafas, mais ou menos, para a produção de uma camiseta ecológica da Fujiro. Não é a toa que retiramos mais de 3 milhões de PET do meio ambiente.

Para o lixo virar luxo, precisamos da ajuda de pessoas conscientes e que querem fazer sua parte para a melhoria de nosso planeta. A reciclagem inteligente destas garrafas torna-se uma ótima opção de sustentabilidade.

Fibra PET Homologada

Os produtos Fujiro contam com a certificação de reciclagem e origem de fibra PET. Uma garantia de que os seus brindes ecológicos são sustentáveis e produzidos dentro das regras e normas de reciclagem e seguem à risca os padrões de qualidade exigidos.

Algumas vantagens para o meio ambiente, provenientes da reciclagem de garrafas PET:

• Redução do volume de lixo nos aterros sanitários e melhoria nos processos de decomposição de matérias orgânicas nos mesmos. O PET acaba por prejudicar a decomposição, pois impermeabiliza certas camadas de lixo, não deixando circularem gases e líquidos;
• Economia de petróleo, já que o plástico é um derivado do mesmo;
• Economia de energia na produção de novos plásticos;
• Geração de renda e empregos diretos e indiretos.

Fonte: Fujiro

Criatividade não é petróleo



Estamos exaurindo o planeta, e o que resta agora é um futuro de fome, falta de água, aquecimento global... Certo? Não, porque a Terra tem um recurso natural infinito: a inventividade humana. E ela pode fazer mais do que parece


Alexandre Versignassi
Superinteressante - 06/2012

O mundo estava acabando em 1915. A população de cavalos nos EUA tinha chegado a um ponto insustentável. Eram 21 milhões de animais consumindo, cada um, 4 toneladas de comida por ano, entre grãos e alfafa. Um terço das terras agricultáveis dos EUA estava dedicado à alimentação deles. Mas não dava para viver sem cavalos. A agricultura dependia dos quadrúpedes. Sem cavalo para puxar arado, você não tem plantio de larga escala. E sem plantio de larga escala não dava para alimentar uma população mundial que já roçava a marca de 2 bilhões de habitantes. Mas agora a conta ameaçava não fechar mais. Era a profecia do economista Thomas Malthus virando realidade: a Terra não teria condições de suportar bilhões de pessoas. Malthus tinha previsto isso lá atrás, em 1798. Os donos do dinheiro não deram ouvidos. E agora, em pleno 1915, era tarde demais. Mas não. Se você está lendo este texto agora é porque passamos bem pela crise da superpopulação equina. E o herói que salvou o mundo dessa tem nome: petróleo. 

O motor à combustão interna, na forma de tratores e carros, substituiu os cavalos. E o petróleo tomou o lugar dos grãos e da alfafa no papel de fonte de energia, liberando terras para o plantio de comida para humanos. De quebra, um subproduto da produção de petróleo, o gás natural, virou a base para a produção de fertilizantes - sem os quais não daria mesmo para alimentar bilhões de cabeças humanas. E hoje uma parte razoável do que você come passou por uma fábrica de fertilizantes antes de entrar na sua boca - carvão, gás e ar, a matéria-prima dos insumos agrícolas, entraram para o nosso cardápio. Ainda bem. O boom na produção de comida alimentou outro: a da produção de riqueza na forma de bens materiais.

Essa sim, e não a população, cresceu de forma exponencial, como traduz o jornalista inglês Matt Ridley em seu livro O Otimista Racional: "A classe média americana de 1955, luxuriante em seus carros, confortos e aparelhos elétricos, hoje seria descrita como ´abaixo da linha da pobreza` nos EUA. Hoje, dos americanos oficialmente designados como pobres, 99% têm energia elétrica e geladeira, 95% têm televisão". No Brasil, o salto é até mais espantoso, já que nosso boom de produção de riqueza é bem mais recente. Em 1992, um quarto dos domicílios não tinha televisão. Em 2009, 95,6% tinham. A penetração das máquinas de lavar quase dobrou desde 1992 para cá: de 24% das casas para 44%. E tem os celulares. No ano 2000, a Finlândia chegava à marca de um celular por habitante. Em 2010, o Brasil ultrapassou. E hoje temos 247 milhões de linhas, ativas, contra 195 milhões de habitantes.

Mas agora a prosperidade é a vilã. O discurso comum é o de que, nesse ritmo, a Terra não aguenta. Haja lítio para tanto celular. Haja carvão para tanto consumo de energia. Haja fertilizante para os trabalhadores braçais que hoje se alimentam mais e melhor que o rei Henrique 8º. A conta também não fecha mais para o motor de combustão interna. Nem para o carvão como fonte de energia - não dá mais para brincar com as emissões de CO2, e com o clima. E tem a água: a produção de 1 kg de carne demanda 15 mil litros de água. E com bilhões de Henriques 8ºs por aí, o planeta chia: hoje 2,7 bilhões de pessoas sofrem com falta de água pelo menos durante um mês por ano. 

Ilustração Bruno Luna

ESSENCIAl


Mas, de novo, nada disso significa que Thomas Maltus estava certo. A tecnologia que nos livrou do caos lá atrás agora nos leva a outro caos. Ok. Só que já começam a pipocar soluções. Na ponta da energia, há o "carvão limpo" - termelétricas que eliminam o CO2 da fumaça que emitem. Os gastos com essa filtragem seriam cobertos com um aumento de 30% na conta de luz - indigesto, mas viável. E a fusão nuclear, que não deixa resíduos radiativos e promete energia virtualmente infinita, continua no horizonte. Na ponta da água, a solução pode estar numa criação do inventor do Segway, Dean Kamen: um aparelho capaz de transformar água salgada (e de esgoto e de rios poluídos) em água potável. Cada unidade, do tamanho de um frigobar, produz mil litros de água por dia - havendo energia limpa e barata para que esses "frigobares" possam trabalhar, teremos água para tantos quantos cavalos ou Heriques 8ºs existirem no mundo. Tudo isso é a salvação da lavoura?

Não. Temos muito a resolver antes de decretar a viabilidade de um mundo para 10, 20 bilhões de pessoas. Mas iniciativas desse tipo mostram um ponto que Thomas Malthus e outros profetas do apocalipse não costumam levar em conta: o de que a inventividade humana não é petróleo. Não é um recurso finito.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia Mundial do Meio Ambiente completa 40 anos

Todos os anos, em 05/06, comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas há exatos 40 anos, durante a primeira conferência global a respeito de temas ambientais. Que tal celebrar este dia adotando alguma atitude sustentável bem bacana?
Débora Spitzcovsky Planeta Sustentável- 05/06/2012
O mundo todo celebra, hoje, o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data é comemorada, anualmente, por determinação da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas você sabe por que o dia 05/06 foi o escolhido? Nesta data, há quatro décadas, tinha início a primeira conferência global promovida para debater temas ambientais: a Conferência sobre Meio Ambiente Humano

Joiseyshowaa/Creative Commons

Organizado pela ONU, o evento aconteceu em Estocolmo, na Suécia, e representou um grande avanço para os diálogos globais. Pela primeira vez, os países-membros das Nações Unidas - na época, 113 nações integravam a Organização - discutiram a importância de se estabelecer uma relação harmônica entre desenvolvimento e meio ambiente - isto é, crescer economicamente tendo o meio ambiente como aliado e não inimigo - e acordaram a respeito da criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que até hoje cuida das questões ambientais a nível global. 

Por tudo o que representou para o mundo, a ONU decidiu que era merecido que o primeiro dia da Conferência de Estocolmo ficasse marcado na história e, assim, o dia 05/06 foi eleito o Dia Mundial do Meio Ambiente. Legal, né? Em 2012, a data completa 40 anos de existência e coincide com a realização da Rio+20 - Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que acontece entre 20 e 22/06 no Rio de Janeiro e é a quarta conferência global que a ONU promove tendo a sustentabilidade como tema central (saiba mais em: O que é Rio+20?). 

Que tal aproveitar a ocasião para adotar uma atitude bem bacana que beneficie ao meio ambiente? Vale combinar com os amigos para, a partir de hoje, fazer um rodízio de caronas para ir à escola ou para não dormir mais com a televisão ligada. Você também pode aproveitar a data para mudar de hábitos e não tomar banhos tão demorados ou desligar a torneira quando estiver escovando o dente. Parece pouco, mas já pensou se todas as pessoas adotassem a mesma postura que você? Faria uma grande diferença! Passe a ideia adiante para seus pais, amigos e professores e ajude a construir uma corrente de boas práticas pelo meio ambiente